sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Doce Ignorância


Aquele sorriso costumava me trazer calor
Necessário em toda parte
Para me lembrar da rapidez de nosso tempo
Eu nunca entenderei o significado do que é certo
Suscito fantasias, sempre ao meu redor
Despindo sentimentos por essa terra
Buscando curar meu mundo
Sonhando com estrelas
Descanso na grama, observando os pássaros
Respiro o orvalho da manhã
E descubro que o amor é a origem dos sonhos
Vida efêmera, tocada por um
Teatro da vida, atriz de tragédias
Eu choro por ter o que temo em perder
Exemplo de beleza e desprezo sedutor
Perdida em versos
De um canto só meu
Parada nos portões do paraíso
Escravizando minha alma
E a doce ignorância continua desfilando.



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4 comentários:

Francisco Castro disse...

Olá, gostei muito do seu blog.

Parabéns!

Um abraço

Amanda Beatriz disse...

e eu acho que tudo isso acompanha a gente pelo resto da vida!
beijos!

Ju disse...

lindo texto.
reflexivo e leve ao mesmo tempo.
Adorei!
Beijo!

l u a * disse...

acho que é onde o homem não pode tocar, que mora a felicidade.

- ou o quão perto disso pode-se chegar.



(lua, devaneios-ao-pesto)