Meio rica
Meio culta
Entre o que acredita ser e o que é
Meio distante, meio perto
Desde o meio, olha meio mal
Aos negros
Aos ricos
Aos sábios
Aos loucos
Aos pobres
Se escuta um Hitler
Meio que gosta
E se fala um Che
Meio também
No meio do nada, meio em que duvida
Analiza até a metade todos os feitos
E meio confusa sai as ruas com meia panela
Então meio que chega a se importar
Com os que mandam em meio as sombras
As vezes só, se dá conta
Meio tarde
Que a usaram de peão
Em um jogo de xadrez que não compreende
E que nunca vira rainha
Assim, meio raivosa
Se lamenta
De ser o meio de que outros comem
Ao meio de um meio que não entende nem meio.
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6 comentários:
hi. luciossb@hotmail.com
bjssss
deve ser muito ruim viver pela metade.
eu ia te sugerir criar um blog no blogspot, mas daí vi teu arquivo no outro e imaginei que você tinha aquele blog à muito tempo e que não ia querer, hehehe! agora consigo te visitar mais vezes. assim que der altero o endereço no meu blog. e se quiser ajuda p/ criar um template, eu posso ajudar. já fiz uns 3! se quiser depois te passo o endereço! adoro criar templates!!!
beijos!
Oi. gostei do visual do blog novo! um bjo.
Olá! Muito bonito o poema.
E muito obrigado pelo comentário no meu blog. Valeu mesmo... até!
Adorei o texto.
A classe média vive assim, pelas metades: por um lado consome como os ricos, por um lado se aperta como as classes mais baixas. Porém, na hora da divisão governamental, o que lhe sobra vai muito aquém das metades..
E decepção não é meia..
Estou perdida, mas passarei a visitá-la no endereço novo. "Meio distante, meio perto", prazer em conhecê-la. Só escreverá poemas agora? Eu gostei de um texto seu no blog antigo, "Banco da praça". "Meio" triste, rs, mas bem bacana.
Beijos.
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