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Com o frescor de um irreverente
Em uma noite qualquer
Que aparenta um filme em preto e branco
Como se o passado fosse presente
O gari de longas pernas se perde
Em um breve mas intenso lapso
Cruzando populosas esquinas
Com seu sonho de uma precária farda militar
Ruas e avenidas resgatam quem sabe de onde
Impetuosos corações vespertinos
Impulsionados por efêmeros passos
Entre ilusões e promessas que se perdem pela noite.
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10 comentários:
lindo! amo a noite e a sua capacidade de fazer as coisas se perderem...
...
quanto aos cigarros, eu havia ficado apenas 9 dias, para tentar chamar atenção daquele que detém as minhas palavras... não assumo meu romantismo, ele me deixa frágil... e foi essa fragilidade que me fez voltar a eles (cigarros)...
beijos beibe! :*
Concretos urbanos conservam tantas histórias. Algumas coletivas, outras individuais. E o mais belo disso tudo é passar por lugares e resgatar aquilo que se guarda, seja em uma esquina, seja em um asfalto. Teus escritos descrevem essa sensação com tanta precisão...
que poeminha simpático!!
Noites de luz e esquina que se curvam... onde há perdição deve de ter também uma saída.
Bjs moça,
Novo dogMa:
númeRo...
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
Gosto de gente que sabe fazer do cotidiano, poesia!
Gostei do espaço, volto sempre, posso?
Beijos
Ah, eu tô meio "blue", como diriam os vizinhos do norte. E você?
Quando sai o livro Laura querida? hehehehe
Sempre gostei das esquinas.
Abraço!
Me perdi lendo este seu escrito em sentimentos e expiração, coisas tocadas por codigos de palavras escritos com alma...
Adorei seu cantinho...
Como sempre... o vigor dos teus poemas é um estímulo.
Abraços.
PS.: estive ausente, mas já voltei.
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