segunda-feira, 11 de maio de 2009

Esquinas

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Com o frescor de um irreverente
Em uma noite qualquer
Que aparenta um filme em preto e branco
Como se o passado fosse presente

O gari de longas pernas se perde
Em um breve mas intenso lapso
Cruzando populosas esquinas
Com seu sonho de uma precária farda militar

Ruas e avenidas resgatam quem sabe de onde
Impetuosos corações vespertinos
Impulsionados por efêmeros passos
Entre ilusões e promessas que se perdem pela noite.

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10 comentários:

*por p. disse...

lindo! amo a noite e a sua capacidade de fazer as coisas se perderem...
...
quanto aos cigarros, eu havia ficado apenas 9 dias, para tentar chamar atenção daquele que detém as minhas palavras... não assumo meu romantismo, ele me deixa frágil... e foi essa fragilidade que me fez voltar a eles (cigarros)...

beijos beibe! :*

Carlos Howes disse...

Concretos urbanos conservam tantas histórias. Algumas coletivas, outras individuais. E o mais belo disso tudo é passar por lugares e resgatar aquilo que se guarda, seja em uma esquina, seja em um asfalto. Teus escritos descrevem essa sensação com tanta precisão...

Liévin disse...

que poeminha simpático!!

[ rod ] ® disse...

Noites de luz e esquina que se curvam... onde há perdição deve de ter também uma saída.

Bjs moça,






Novo dogMa:
númeRo...


dogMas...
dos atos, fatos e mitos...

http://do-gmas.blogspot.com/

F. Reoli disse...

Gosto de gente que sabe fazer do cotidiano, poesia!
Gostei do espaço, volto sempre, posso?
Beijos

Liévin disse...

Ah, eu tô meio "blue", como diriam os vizinhos do norte. E você?

Tami disse...

Quando sai o livro Laura querida? hehehehe

Ígor Andrade disse...

Sempre gostei das esquinas.
Abraço!

Anônimo disse...

Me perdi lendo este seu escrito em sentimentos e expiração, coisas tocadas por codigos de palavras escritos com alma...

Adorei seu cantinho...

Yussef disse...

Como sempre... o vigor dos teus poemas é um estímulo.
Abraços.

PS.: estive ausente, mas já voltei.