terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Agonizo

Agonizam meus versos, meus beijos, minha boca, minha alma e meus sentidos.
Agoniza meu amor, agregando-me doses, injetanto recordações e alguns momentos vazios.
Agoniza minha rotina, ou se quer saber; meu caminhar e respirar.
Agonizam minhas partes,
Agoniza meu olhar, que as vezes morre entre o horizonte de algum amanhecer e teus beijos na minha nuca.
Agonizo, eu, porque eu sou todo este amor que sempre foi.
Agonizam meus sonhos, minhas vontades, meus toques.
Revivem as manchas e ematomas de cor violeta, assim tão tangíveis.
Agoniza minha pele, meu pescoço, minha voz.
Agonizam os desejos.
Agoniza o ódio.
Revivo e morro.



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5 comentários:

zu disse...

alguém precisa apagar de vez esse fogo. Laura, você é! beijos.

Nacci disse...

Conheci os trabalhos de seu pai. Geniais. Vejo que o talento está no sangue...

Maria Oliveira disse...

Lindo poema!

Adorei o blog.

Abraço

Anônimo disse...

Olá Laura tudo bem com vc?
Meu, muito bom suas obras, não canso de falar q vc escreve muito bem...rsrsrsr
Ah...Valeu pela força no blog e no meu fanzine...obrigado, de coração viu!
Bjos e até mais!!!

O Antagonista disse...

Gostei! E o anterior, dos monstros no armário, é simplesmente fantástico. Lindo mesmo!

Valeu.